A poda adequada é um dos fatores mais importantes para o cultivo bem-sucedido dessa espécie. Deixar de encurtar sistematicamente os brotos do pêssego resulta em primeiro transferir a frutificação para o topo da copa e, em seguida, inclinar a árvore inteira. Para evitar isso, não tenha medo de cortar galhos longos.

No caso desta espécie, a regra "melhor cortar mal do que não cortar a árvore" funciona perfeitamente. A opinião que prevalece entre os fruticultores-praticantes é que os pêssegos são fáceis de cortar e que você precisa se esforçar muito para podar as árvores de maneira incorreta. Cortar pêssegos não é muito complicado, pois consiste principalmente em cortar ramos velhos para que novos possam crescer em seu lugar. Os pêssegos pertencem a um grupo excepcionalmente pequeno de árvores frutíferas que dão frutos nos brotos anuais.

Por isso, o principal objetivo da poda é estimular as árvores a produzirem um grande número de brotos jovens. Isso é muito importante porque apenas o número certo de rebentos de um ano garantirá um bom rendimento.

Três tipos de brotos

Na copa dos pêssegos, podemos distinguir três tipos de brotos. Os brotos vegetativos são os menos valiosos, pois praticamente não produzem frutos. Geralmente são finos, delicados e cobertos quase exclusivamente por botões de folhas. Esses brotos devem ser completamente cortados, deixando apenas 1-2 olhos. Outro tipo de broto são ramos frutíferos típicos. Normalmente, eles são maiores em diâmetro e atingem pelo menos a espessura de um lápis. Eles são os mais valiosos porque produzem os frutos maiores e mais bonitos.

O último tipo de brotos são brotos com botões de flores. Normalmente não ultrapassam alguns centímetros de comprimento, por isso deixamo-los sem corte. Eles são valiosos apesar do fato de terem frutos menores que precisarão ser desbastados no verão.

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