Vale lembrar que é preciso esperar vários ou até vários anos para a reconstrução da coroa. No salgueiro Salix, Tilia cordata tília de folhas pequenas, Tilia platyhhylos tília de folhas largas, bem como choupo canadense Populus canadensis, a coroa é restaurada rapidamente.

Porém, em outros gêneros, como Acer pseudoplatanus, Robinia pseudoacacia e Ulmus, o processo é demorado, às vezes infrutífero. Isso ocorre porque os tipos dessas árvores não são capazes de restaurar os galhos e galhos removidos e, muitas vezes, vários anos após o tratamento, fragmentos inteiros do tronco e os galhos restantes morrem.

A radiografia da copa ou sua limitação pode ser feita, desde que determinemos com antecedência que as árvores podem interferir, por exemplo, em linhas aéreas, obstruir o tráfego de automóveis ou pedestres, ou crescer muito perto de edifícios, danificando suas fachadas ou impedindo o acesso à luz.

Ao realizar este tipo de tratamento, lembre-se de não remover mais do que 30% de toda a massa vegetativa da coroa durante uma única redução da coroa. A poda muito radical contribui para perturbar os processos fisiológicos da árvore e aumenta a probabilidade de infecção da ferida.

Após um corte tão radical, a árvore ativa toda a sua energia no processo de desenvolvimento de novos brotos a partir de botões dormentes. A redução da coroa deve ser distribuída por vários anos, de preferência dois a três cortes em intervalos de 1-2 anos, mas não a cada ano.

Poda adequada das copas das árvores

O corte deve ser reduzido ao mínimo necessário. Não devemos remover galhos vivos maiores ou alguns próximos uns dos outros, porque essas feridas cicatrizam muito e podem ser fatais para as árvores mais velhas.

Ramos que colidem com linhas aéreas devem ser encurtados. Qualquer tratamento desse tipo deve ser realizado logo acima do galho vivo ou rebento a ser preservado. As feridas de galhos removidos devem ser protegidas adequadamente.

A poda sistemática evitará que as árvores interfiram nos postes de energia e impedirá que os pedestres se movam livremente. Galhos não cortados e pendentes costumam ser uma ameaça à saúde e à vida humana.

O novo visual do antigo abeto

As árvores também costumam atrapalhar o tráfego, mas é importante reduzir ao mínimo a remoção de galhos. Ao cortar os galhos com mais força na lateral da estrada (mais de 20%), é absolutamente necessário equilibrar a massa do lado oposto, afrouxando o resto da copa.

Isso é muito importante porque as correntes de ar dentro das árvores, muitas vezes movendo-se em alta velocidade, causadas pelo movimento rápido de veículos de grande porte, causam forte turbulência centrífuga e, como resultado, árvores com copas desequilibradas colocadas muito acima do solo correm o risco de quebrar.

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