Esta doença ocorre com mais frequência em árvores e arbustos decíduos. A mais famosa de suas variedades é a sarna da maçã e, no caso das plantas ornamentais, a sarna.
Crosta de maçã
É considerada a doença mais perigosa dessas árvores. É causada pelo fungo Venturia inaequalis. Os primeiros sintomas da crosta são visíveis nas folhas sob a forma de manchas aveludadas verde-azeitona, com o tempo manchas mais escuras de vários tamanhos. Folhas fortemente infestadas secam e caem. Em seguida, aparecem as manchas na fruta. Inicialmente, são aveludados, depois forma-se no local da lesão uma camada de tecido de cortiça, visível como crostas pretas e secas. A fruta sempre estoura. A doença aparece em verões quentes e úmidos. Seu desenvolvimento é severamente restrito quando está seco. As condições ideais para sarna são 17-24 ° C e chuvas leves durando mais de 9-18 horas.
A prevenção desta doença é difícil e requer consistência na ação. A proteção das árvores começa no outono, após a colheita dos frutos. As folhas devem ser pulverizadas com uma solução de ureia a 5%. Isso fará com que sua decomposição seja mais rápida e destruirá o fungo que vive lá no inverno. As folhas caídas devem ser recolhidas e queimadas. Também é importante podar as árvores. Uma coroa frouxa e fina permitirá que o ar flua mais livremente, o que fará com que as folhas sequem mais rapidamente e destruirá os patógenos.
Outra forma de combater a sarna é cultivar variedades de maçã resistentes à doença, como 'Liberty', 'Novamae', 'Freedom', 'Primula', 'Prima', 'Priam', 'Florina'.
No caso da sarna da macieira, não é recomendável a realização de tratamentos químicos em loteamentos e hortas caseiras, pois muitos são os fatores responsáveis pela ocorrência desta doença e a necessidade de pulverizar as árvores repetidamente ao longo do período vegetativo, em datas criteriosamente selecionadas.
Fure outras árvores frutíferas
A doença também afeta pêssegos (fungo Cladosporium carpophilum), peras (fungo Venturia pirina) e cerejas (fungo Venturia cerasi). Os métodos de prevenção da sarna nessas árvores são semelhantes aos das macieiras e consistem principalmente em tratamentos não químicos. Você também deve se lembrar de remover frutas infectadas e coletar as folhas caídas. No caso da crosta de pêssego, todos os brotos infectados devem ser removidos, pois esse tipo de fungo passa o inverno ali.
Crosta de fogo escarlate
É a doença mais perigosa deste arbusto ornamental causada pelo fungo Spilocaea pyracanthae. Os primeiros sintomas são observados no outono. Manchas verde-oliva com margens bem definidas aparecem na parte inferior e às vezes na parte superior das folhas. Conforme a doença progride, eles se fundem, cobrindo quase toda a superfície das folhas. Os tecidos ao redor das manchas ficam amarelos e as folhas caem. No final do outono, manchas marrons aparecem nos frutos. Sua superfície está rachada e eles secam rapidamente. As folhas e frutos caídos devem ser removidos e queimados. As chuvas frequentes e a umidade do ar muito alta contribuem para a infecção. Evite molhar os brotos e folhas ao regar os arbustos.
No caso do firethorn, quando os primeiros sintomas de crosta são percebidos, o Baycor 300 EC pode ser usado.